Restauro #3

Hoje trago mais um restauro que fiz. Trata-se de um candeeiro de tecto que fez parte do quarto dos meus pais desde que nasci e que tem estado guardado na arrecadação há anos... Tem no mínimo 30 anos.  Levou produto para a ferrugem, sub-capa cinza, lixa de água, spray metalizado, novo cabo eléctrico e lâmpada do Ikea. O vidro também foi limpo com detergente e uma escovinha de dentes velha pois tinhas alguns pontos pretos.  Ficou como novo! No restauro em si não gastei mais de 10 euros, só a lampâda é que foi mais cara.
Eu adoro o candeeiro e acho que dá um toque especial à sala:)

Tie dye

Hoje venho partilhar um tingimento de roupa que fiz. Numa sessão de "destralhamento" pus de parte muita roupa para dar e fiquei com estes dois vestidos em Stand-bye pois estavam em bom estado e gosto do modelo de ambos só a cor é que já não. Como o tempo não está para compras decidi tingir-los. Mais uma aventura porque isto de tingir parece fácil mas é sempre uma aventura e nunca se sabe bem o que vai sair! Comprei os pózinhos no Continente, estão perto dos detergentes de roupa e escolhi a cor preto. Decidi experimentar o tingimento na máquina de lavar pois das minhas experiências com Tie Dye de jovem adolescente em panelas guardo memórias de sujar sempre alguma coisa (e de mãe a passar-se!), e tudo o que está envolvido no processo (panelas, colher, avental) fica tudo tingido e só vai servir para ir para o lixo ou para futuros Tie Dye. Ora bem, preparem-se, o que ao inicio parece um processo barato e simples, torna-se bem mais dispendioso e complicado, resumindo: é preciso fazer 3 ciclos de máquinas! Um para tingir, outro para lavar a peça e tirar últimos vestígios de cor e um ultimo para lavar a máquina, ou seja, foi a tarde toda a máquina a funcionar... Um gasto de água e electricidade a adicionar ao custo do pó (três euros e algo). E no fim o pior de tudo foi mesmo constatar que a borracha cinza claro da máquina ficou toda suja e escura... mas nada que uma esfregadela com esfregão e detergente não tire! Ficou como nova.
E  pronto, é s seguirem as instruções da embalagem e não se assustarem com o que o processo faz à borracha da maquina ;)
Outra coisa a ter em conta é que este processo não tinge nylon por isso tudo o que é linhas fica da cor original o que neste caso até ficou giro ver-se as linhas mais vermelhas a combinar com os botões.

Como podem ver nas fotos o resultado para mim foi o esperado, como tingi dois vestidos nao iria ficar preto mesmo preto, ficou uma espécie de bordeaux escuro ou como tá na moda chamar Burgundy. Ficaram giros e muito mais usáveis que em vermelho!

Restauro de móveis #2

Hoje partilho o primeiro restauro que fiz, um conjunto de cadeiras anos 70 que eram dos meus pais e estavam na sala de reuniões de condomínio. As peças foram restauradas entre a minha sala e uma varanda estreitinha, ou seja com muito cuidado e trabalho, mesmo sem o espaço ideal, é possível restaurar em quase qualquer espaço. É claro que o meu sonho era mesmo ter um espaço maior só para isto, nem que fosse uma cave ou garagem, para poder "sujar à vontade" mas como tal não é possível vai-se fazendo como se pode, mais lentamente. Cada vez que me decido a trabalhar nisto toca de cobrir chão e paredes com plásticos, lençóis... enfim, uma trabalheira, mas vale a pena! Fica a dica: pintura com spray e lixar grandes áreas com a lixadeira eléctrica tem de ser na varanda pois faz uma poeirada que fica por todo o lado se for dentro de casa. Pintar com pincel,envernizar ou até lixar manualmente com lixa de água uma pequena área já se pode fazer dentro de casa tendo o cuidado de cobrir sempre o chão com um material plástico (o tecido não é aconselhável pois trespassa a tinta e o verniz para o chão). Já usei lençóis velhos mas para cobrir a varanda, quando se pinta, com spray serve perfeitamente.
O tecido das cadeiras é do Ikea.